quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Alma Lusitana...


Palavras semeadas em campos
Na rega, os beijos d’um sol doirado
Onde nasceram versos, tantos, tantos
Que quem os bebe, sente a voz o fado

Alma d’um povo plantada
Qual sentimento e bravura
Para que um dia fosse escutada
Em cada campo de aventura

Oh! Gente minha, Lusitana
Que levaste o fado além-mar
Em poesia que versos emana
Á voz de quem os sabe cantar

Oh! Gente minha, Lusitana
Que semeias a voz do fado
Desta herança que é tão nossa
Que é presente e não passado

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Ah! Saudade...

Ah! Saudade que me consomes
Que desprezo eu sinto de ti…
Porque me bebes a alegria?
E me torturas dia após dia
Se eu não te chamei aqui

Apagaste a luz das estrelas
Fechaste todas as janelas
Já nem o sol me vem beijar
Silenciaste o canto das aves
Das pautas tiraste as claves
Para que eu as não possa escutar

Ah! Saudade que me consomes
Como eu queria não te conhecer
Abria as portas à Primavera
Serias tu uma quimera
E eu nada tinha a temer.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Longe vai o tempo...


Longe vai o tempo
Arrastado pelo vento
Em cantigas de embalar

Dançando à luz da lua
Como se a rua fosse sua
Rodopia sem parar

Longe vai o tempo
Da dor e do tormento
E do ter que calar…

Num silencio oprimido
De um povo tão sofrido
Por um "Abril" desejar.