quarta-feira, 23 de julho de 2014

Sonhos roubados...


Quantos silêncios…
Quantas noites mal passadas
Quantas alvoradas tristes
E quantas primaveras castradas

Quanta miséria escondida
Quanta lágrima derramada
Quantos filhos perdidos
E quanta casa desgraçada

Sonhos que foram roubados
Poetas silenciados
Poemas que não foram lidos
A tela que não se viu
A peça que não se aplaudiu…
Arquivo da história dos esquecidos

Oh! Seres que destruís o mundo
E que sepultaste a esperança do povo
Abri as portas à lealdade
Defendei a humanidade
Para que floresça um mundo novo.

Paula Martins


terça-feira, 22 de julho de 2014

Donzela do Sado…



Sardinha fresquinha
De Prata, vivinha
Que o rio nos oferece
Não há outra como ela
Do Sado é a donzela
E a Setúbal enaltece

A saltar vivinhas
Sempre, sempre a brilhar
Parecem luzinhas
Nas canastras a saltar
E os pescadores
São embaixadores
Que te trazem do mar

Sardinha, sardinha
Tu és a alegria
Dos Setubalenses
No prato ou no pão
Comida à mão
A todos tu convences

A saltar vivinhas
Sempre, sempre a brilhar
Parecem luzinhas
Nas canastras a saltar
E os pescadores
São os embaixadores
Que te trazem do mar.

Paula Martins