“… Começa um fluir de pensamentos que me exalta o sentimento, é aí que escrevo e dando vida ao que sinto abro as asas às minhas fantasias, são esses pensamentos que me levam a juntar palavras onde tudo faz sentido e já não posso parar... parece que sinto algo dentro de mim que me vai conduzindo na escrita…”
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Rota perdida...
Oh! mar, que secaste as tuas águas
Onde tantas vezes afoguei mágoas
Num turbilhão de correntes
Deixaste-me agora à deriva
Sem porto e de alma cativa
Vou perdida das minhas gentes
Deixaste-me um luar apagado
Um sorriso naufragado
E uma tela por pintar
Embarquei no sonho do poeta
E como uma marioneta
Rodopiei para te encontrar
Mas não te vi na imensidão…
E sem rasto de compaixão
Caminhei em rota perdida
E presa ao leme do desespero
Servi lágrimas como tempero
À poesia que me alimentou a vida.
Paula Martins
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