terça-feira, 29 de abril de 2008

Liberdade...

Oh! Jovens filhos de Portugal
Que p’las Colónias fostes combater
Oh! Mães que choraste os filhos
Que as terras de África viram morrer

Homens lutadores de direitos
Sofreram as torturas mais cruéis
Oprimidos e silenciados
Á causa foram sempre fiéis

Oh! Bem aventurada liberdade
Que em Abril te deste a conhecer
Oh! Gente sedenta de igualdade
Que naquela fresca manhã te viu nascer

Oh! Soldados de Abril
Que combatestes contra um covil
Usando cravos como munições
Oh! Homens do meu País
Viestes para a rua civis
Sem mostrar medos ou restrições

Abaixo o Fascismo! Viva a Liberdade!
Palavras de ordem muito ouvidas
Foi este o Abril por nós conquistado
Que mudou radicalmente as nossas vidas

Vamos a este Abril dar continuidade
Gritar e lutar pelos nossos ideais
Respeitemos a nossa liberdade
Mas Fascismo… nunca mais!

Saber amar...

O amor foi banalizado…
Assassinaram o fruto da paixão
O sentimento foi condenado
Sem direito a pena ou perdão

Grandes os amores de outrora
Corações que palpitavam hora a hora
Na magia que antecedia aquele olhar
Troca de palavras tão verdadeiras
Mãos entrelaçadas como videiras
Por dois seres desejosos de se amar

O amor foi banalizado…
Diz-se amor sem o sentir
Servido como um prato mal cozinhado
Para logo depois se partir

Mas o amor pode ser encontrado
Anda de mãos dadas com a paixão
Se por ela for educado
Ficará preparado para o perdão

Amor, amor palavra quente e tão sentida
Amor tão verdadeiro que dá sustento à vida
Amor consistente, amor alimentado e profundo
Amor construído para todos os percalços do mundo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Arrabida...


Arrábida, refugio de poetas e pintores
Paleta de beleza em vários tons e cores
Mãe natureza, alegre sinfonia
Cântico de alvorada que perfuma cada dia

Arrábida misteriosa, abrigo dos amantes
Fresca e gostosa em passeios verdejantes
Namoras o Sado, que teus pés vem beijar
Contigo encantado, Azul corre para o mar

Arrábida crente, no Convento o teu altar
Santa aparecida, onde Monges iam rezar
Doces e licores um segredo bem guardado
Ervas aromáticas, do presente e do passado

Arrábida orquestra, quando o vento te assobia
Danças encantada, com fragrâncias de maresia
És menina, mulher vaidosa e ladina
Arrábida tu és nossa! Arrábida tu és Sadina!

Arrábida praia, do monte branco a brilhar
Rochas, conchas e algas no Portinho a bailar
Canta Arrábida, canta, canta a vida em poesia
Cada verso por ti cantado, será um hino à alegria.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O meu Rei...

A lua fugiu
O sol já sorriu
E eu ainda aqui…

Triste e sozinha
Espero por ti

Não sei que fazer
Se te vou esquecer
Ou desistir…

Esperando…
Procuro…O que estará para vir…

Quem me diz?
Se contigo eu vou ser feliz
Saberei…
Se contigo me encontrar meu rei!

Eu não sei…
E talvez nunca saberei
Se tu és…Ou foste o meu verdadeiro rei…

Eu não sei…
Mas perto de ti decerto saberei
Se tu és…Aquele que um dia eu Amei…