Quando eu morrer…
Que seja morte eternizada
Que os poetas se vistam de memórias
Ficando minh’alma a versos abraçada
Deixo minh'obra inacabada
Com tanto demim e de mim nada
Para que nela possam divagar
São retalhos…ou talvez gotas de vida
De alguém que por sofrer andou perdida
Que nem eu mesma sei decifrar
Quando eu morrer…
Que nasça em mim a alvorada
Que as flores exalem perfumes
Nas páginas onde posso ser encontrada
Tatuei vida nos poemas que escrevi
Com as emoções que senti…
Sorrisos e lágrimas que chorei
Amor, revolta e fantasia
O que vi e senti a cada dia
Nos trilhos deste mundo por onde andei.
Paula Martins