Sardinha fresquinha
De Prata, vivinha
Que o rio nos oferece
Não há outra como ela
Do Sado é a donzela
E a Setúbal enaltece
A saltar vivinhas
Sempre, sempre a brilhar
Parecem luzinhas
Nas canastras a saltar
E os pescadores
São embaixadores
Que te trazem do mar
Sardinha, sardinha
Tu és a alegria
Dos Setubalenses
No prato ou no pão
Comida à mão
A todos tu convences
A saltar vivinhas
Sempre, sempre a brilhar
Parecem luzinhas
Nas canastras a saltar
E os pescadores
São os embaixadores
Que te trazem do mar.
Paula Martins
1 comentário:
Este poema tem alto conteúdo, não se limita a rimar, e tem tudo a ver mesmo com a relação gastronomico-cultural da sardinha com o estuário do Sado e Setúbal. É que a Sardinha ainda que se encontra no Sado não é peixe fluvial, vem do mar, do Oceaano Atlântico. parabéns á poetisa! Muito bem construido!
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