segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Amanheceu...


Amanheceu, o medo que era teu agora é meu
A paisagem que era verde pereceu
E o pássaro que cantava emudeceu

A criança que se fazia não nasceu
O barco que navegava desapareceu
E o sol que brilhava escureceu

Amanheceu, o dia em que o mundo escondeu
Os ventres que a fome derreteu
Numa luta que um povo perdeu.


15 comentários:

Alvaro Oliveira disse...

Olá amiga Paula.
Finalmente após algum tempo de
espera, acabo de ser brindado com
mais um dos seus belos poemas,
embora com um amanhecer triste,
mas é uma realidade enfrentada
com a maior frequência.
Parabéns
Um beijo
Alvaro Oliveira

ANTONIO CAMBETA disse...

Estimada Amiga Paula, é belo e profundo este seu maravilhoso poema.
Todas as guerras, sejam elas santas ou não. só trazem desgraças, tristezas e destruíção, e a poetisa descreve essa fase de forma perfeita que nos faz pensar maduramente sobre a vida.
Adorei.
Um abraço amigo

Delfim Peixoto disse...

Paula, levantas as consciencias e deixas mensagens curtas mas importantes
jnhs

Anónimo disse...

Olá amiga Paula,

Espero que esta ausência não seja justificada por algo menos bom.

Finalmente de volta e com mais um belo texto embora retracte uma realidade bem triste.

Quero desejar-te uma excelente semana e continuo esperando e seguindo na mira dos teus belos textos.

Beijo
José António

Osvaldo disse...

Olá Paula;
Mais um tema para chamar a atenção para os povos que sofrem os horrendos de uma guerra em que as grandes vitimas são em primeiro as crianças...
Até quando teremos que suportar lideres governamentais ou não que apenas procuram protagonismo mesmo que para isso o futuro do mundo fique comprometido...
bjs

Nilson Barcelli disse...

Na guerra todos perdem, ainda uns mais que outros.
Este teu poema, com notas humanitárias, ambientais, sociológicas, etc., é brilhante. Pela forma e pelo conteudo. Parabéns querida amiga, continua a escrever assim.
Bom fim de semana, beijo.

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá, belo poema...Espectacular...
Beijos

vieira calado disse...

Se me permite,

creio que não perdeu.

Antes pelo contrário.

Um dia será livre!


Beijoca

João Videira Santos disse...

Amanhecer...

Ultrapassar o tempo dividido do dia e com o ritmo das horas, dividi-lo com o pensamento...escrevendo!

Alvaro Oliveira disse...

Olá Paula Martins
Tenho no meu blog um
desafio para si, que
espero aceite.

Beijos

Alvaro

Renato Emanuel disse...

Dizer o que sobre este ulimo post?
Chega a dar um "nó na garganta", uma dor bem lá dentro. sabe???

Adorei o blog, prometo ler todos os post's com calma, saborear cada palavra.

"Não são as más ervas que sufocam as sementes, e sim quem as cultiva"

Você é uma excelente cultivadora de sementes...Parabéns!
Felicidades, Fica com Deus!

Renato Emanuel

Dennys Silva-Reis disse...

Por mais que o amanhecer de hoje possa ser triste a esperançao do novo amanhacer poder se tornar realidade...

ANTONIO CAMBETA disse...

O poeta quer descansar
De tanto que virou mundo
Voando sobre as letras
Brincando de soletrar.

Sua jornada foi longa
E sua bagagem farta
Experiência e raça
Um peso a considerar.

Poeta que é despojado
De ambição e arrogância
Faz tudo com sutileza
E um sorriso de criança.

Os títulos; não os rejeita
Bonzo, guru e mestre
Pois cercam-no de elogios
Pelo seu belo versejar.

Vá poeta amigo - Kam Mei Ta
Faça essa pausa merecida
Até que fortaleça suas asas
Há tempestades a enfrentar।

POEMA elaborado pelo Poeta Irmão JOSÉ da SILVEIRA। ao qual eternamente grato lhe fico.

Como tal dei por finda a minha escrita e meus parcos blogs, peço imensa desculpa pela decepção causada.

Para mim, o dia de hoje, 15 de Fevreiro, marca uma nova etapa em minha vida, entrei oficialmente na terceira idade, ao completar 65 estações, que nem sempre foram primaveras, e são tantas as velas que nem as coloquei no bolo, as irei usar no meu velho batel, e com elas bolinarei no mar da vida até ao último porto chegar.
Para si estimada amiga lhe desejo as maiores felicidades, e o maior sucesso em sua maravilhosa escrita.
Um abraço amigo

Ailime disse...

Grande mensagem neste seu belo poema tão actual!
Que os homens tenham a capacidade suficiente para discernir e que as guerras acabem de vez!
Parece uma utopia, mas não percamos a esperança!
Um beijinho.

Ailime disse...
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