quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Às vezes...

Às vezes…
Sinto-me só no meio da multidão
Sou carne sedenta de amor e paixão
Sou raiva 
Sou paz 
Sou alegria
Sou vida 
Sou dádiva
Sou fantasia

Às vezes…
Sou o animo que não encontro em mim
Sou a fortaleza e o festim
Da vida de quem desespera
Sou luz ou talvez a miragem
Sou o encontro com a coragem
E o ser quem alguém sempre espera

Às vezes…
Apetece-me desistir
Perco a vontade de sorrir
E sinto medo de falhar
Mas enfrento a minha própria cobardia
Desprendo-me das amarras da fobia
E continuo a caminhar

Às vezes…
Choro o que não quero
Oiço o que não espero
Fracasso mas persisto
Paro para pensar
Volto a sonhar
Resisto, insisto e não desisto.



13 comentários:

Irene Fernandes Abreu disse...

O seu blog é muito bonito! Cheio de sentimento e com temas que tocam a alma. Venho aqui muitas vezes matar saudades do sul (morei em Almada e Montijo) agora vivo em Macau há 17 anos e gosto de ler a sua poesia e ver as fotos. Hoje resolvi escrever-lhe e mandar-lhe um beijinho de parabéns pelo seu excelente trabalho.

Fá menor disse...

Um pouco como toda a gente.

É a vida feita poema!

Beijinhos

aiamuec disse...

Paula, estou feliz por teres regressado, tenho muita saudade... Lá, já não consigo falar-te ou ouvir-te. Destas tuas palavras brotam os meus sentimentos. Transporto-me nelas... Tu lês o meu intimo.O teu poder é imenso! Prepara-te, porém, para a mudança irreversível... Cumpre-se o equinócio do Outono e propõe-se o equilíbrio entre a Noite e o Dia... Até Breve!

aiamuec disse...

Ah! Já me esquecia:
- Gostei! Parabéns pela nova make up do Blog, muito oportuno para a estação...
Beijinho.

C.R. disse...

Paula, pena não ter visto o que entretanto tinha colocado no blog, mas um dia destes ainda faço uma exposição por Lisboa, de quadros, é claro. Espero tê-la por lá. Por acaso, estou mais do que receptivo a retrata-la, pode acreditar que sim, e é sempre um prazer saber que uma pessoa como a Paula possa ter essa intenção simpática. Esteja à vontade. Uma linda exaltação do ser e do sentir. Abraço amigo e até breve.

Carlo.

Deixo-lhe o mail : cardrocha@hotmail.com

vieira calado disse...

Você é vida!

porque de tudo nos fala

e não desiste!

Beijinho

Chinha disse...

Às vezes o caminho é tortuoso e realmente dá vontde de partir e desistir...Mas vale sempre a pena continuar.

Lindo o teu poema

Bjito e boa semana

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Amiga e Ilustre Poetisa Paula,

As reflexóes à beira sado, sãp algo de belo e de fascinante, esse reflexo se banha em seus maravilhoso poemas, tal como este que hoje apresenta.
Mulher forte, poetisa de génio onde o amor a fé e a perservaçáo de máos dadas seguem à Beira sado.

Adorei, de terras do Sião um abraço amigo

http://alentejanocambeta.blogspot.com

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Paula, gostei do texto e do belo blog...Espectacular....
Beijos

Luis Ferreira disse...

E sempre um bálsamo navegar neste mundo de encanto, onde a paisagem replecta de sentimentos e emoções dão sabor a quem por aqui caminha...

Bjs
Luis

Nilson Barcelli disse...

Às vezes acontece-nos isso, mas é preciso saber resistir e insistir, tal como dizes.
Querida amiga, este será um dos teus melhores poemas. Gostei muito.
Bom Domingo, beijo.

Anónimo disse...

As forças e fraquezas de um ser humano perante a vida. Umas vezes determinados e lutadores, outras fracos e desiludidos, mas desistir? Nunca. Lindíssimo poema este Paula. Um beijo,

Anónimo disse...

Venho cumprimentar o maravilhos trabalho, saborear tua sensibilidade poética, e lhe dar um abraço ! Visite-me quando for possivel!