terça-feira, 4 de maio de 2010

Não! Mais não digo...

Não! Mais não digo…
Nem que me forcem a falar
De vida só conheço perigo
Insensatez e mau estar

Não! Não me obriguem…
A levantar a voz ou gritar
Já senti na pele a vertigem
P’la cobardia de quem me fez falar

Delineei o meu próprio caminho
Em estradas rugosas de linho
E é assim que vou continuar
Tropeçando em cada obstáculo
Em cada queda o meu oráculo
Mas não me deixarei manipular

Não! Mais não digo…
Espalhei rosas na minha viagem
Se não souberem desviar os espinhos
Então chamem-me, tenham coragem!

Não! Não me obriguem…
Que eu não vou parar ou recuar
E as penas que encontrar na viagem
Só me darão força para avançar…

Não! Mais não digo…



4 comentários:

Rafael Castellar das Neves disse...

É isso aí...seguir o caminho sempre...sozinha, com suas coisas e consigo mesma...sempre em frente!!

[]s

Nilson Barcelli disse...

Gosto de te ver determinada e segura.
Continua a caminhar, porque o caminho se faz caminhando...
Excelente poema, querida amiga. Estou a gostar imenso desta tua novíssima fase.
Um beijo.

Nilson Barcelli disse...

Vim à procura de mais...
Vá lá, escreve mais um poema...
Querida amiga Paula, bom resto de semana.
Beijo.

Mar Arável disse...

Que nunca lhe doam

as mãos e a voz