quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Maldita noite...


Como o areal de uma praia deserta
Sou o silêncio da hora incerta
E o beijo que outrora te fez sorrir
Sou a onda que já vem cansada
E que se deita sem se sentir amada
Numa noite que não tarda em cair

Sou a frente da tempestade que se avizinha
Escondida em cada entrelinha
Muralha que o mar quer rebentar
Sou o ser que encorpa a noite fria
Que vive em perfeita agonia
Aguardando quem nunca há-de chegar

Oh! Maldita noite que por mim ainda esperas
Mata-me como fizeste às primaveras
Que sorriam ao meu amanhecer
Partirei abraçada á saudade
Levo comigo o amargo que me invade
P´ras penas q’uinda hei-de colher.


6 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Um lindo poema...um grito de amor, como eu sei do que falas, adorei.

deixo um beijinho com carinho
Sonhadora

Cristina Sousa disse...

Olá Paula

Como sempre fico encantada com o que escreves... tão sentido... tão de dentro.

Um Feliz Natal para ti minha querida.

Beijos carinhosos

Cris♥

Etienne disse...

mto profundo e tocante seu poema :D
prabens
pela sensibilidade criativa brilhante

Cristina Sousa disse...

Olá minha querida

Hoje passei para te desejar um Santo e Feliz Natal, com muita Paz e Amor.

Beijos cheios de carinho e a minha amizade.

Crisz♥

Nilson Barcelli disse...

Excelente poema. Gostei imenso.
Querida amiga, desejo-te um Natal muito feliz.
Beijos.

Braulio Pereira disse...

adorei teu poema
tens alma iluminada


beijo!!