Cai a noite, noite escura
Deita-se o sol na amargura
Da lua desencantada
Vestem-se de negro as estrelas
O meu coração adormece com elas
Abraçado á lágrima calada
É tão triste a minha sina
Qual vida de mulher varina…
Que se revolta contra a maré
Põe o xaile e corre á praia
Sorriso amorfo ar de catraia
Nas contas do rosário a sua fé
Fado negro, negro fado
Amor perdido amor achado
Nas vielas da minha vida
É no silêncio do queixume
Que a dor se dá em lume
Quando já me encontro perdida
Fado negro, madrugada ferida
Manhã magoada p’la despedida
No poema que não escrevi
Já percorri toda esta estrada
De mulher carente, abandonada
Mas de amar não desisti.
Deita-se o sol na amargura
Da lua desencantada
Vestem-se de negro as estrelas
O meu coração adormece com elas
Abraçado á lágrima calada
É tão triste a minha sina
Qual vida de mulher varina…
Que se revolta contra a maré
Põe o xaile e corre á praia
Sorriso amorfo ar de catraia
Nas contas do rosário a sua fé
Fado negro, negro fado
Amor perdido amor achado
Nas vielas da minha vida
É no silêncio do queixume
Que a dor se dá em lume
Quando já me encontro perdida
Fado negro, madrugada ferida
Manhã magoada p’la despedida
No poema que não escrevi
Já percorri toda esta estrada
De mulher carente, abandonada
Mas de amar não desisti.
1 comentário:
Ondam andam os músicos ?...
Eduardo
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