Hoje o mar veio até mim
E numa vaga de ternura…
Fez-me uma vénia sobre a areia molhada
Lentamente foi-me beijando os pés
E ordenou-me a ficar calada
Gritei em silêncio
Um grito nunca escutado
As águas agitaram-se
Possuindo o meu corpo molhado
Tentei abraçar as águas
Na loucura que me afligia
Mas era em lodo e mágoa
Que o meu corpo imergia
Procurei luz na minha vida
Mas os meus olhos já não brilhavam
Os meus corais haviam perdido a cor
E só algas vestidas de negro
Perseguiam a minha dor
Algas sem rosto e sem vida
Com um odor homicida
E punhais de desilusão
Era a morte sem rosto que me visitava
E eu… Mesmo perdida...
E numa vaga de ternura…
Fez-me uma vénia sobre a areia molhada
Lentamente foi-me beijando os pés
E ordenou-me a ficar calada
Gritei em silêncio
Um grito nunca escutado
As águas agitaram-se
Possuindo o meu corpo molhado
Tentei abraçar as águas
Na loucura que me afligia
Mas era em lodo e mágoa
Que o meu corpo imergia
Procurei luz na minha vida
Mas os meus olhos já não brilhavam
Os meus corais haviam perdido a cor
E só algas vestidas de negro
Perseguiam a minha dor
Algas sem rosto e sem vida
Com um odor homicida
E punhais de desilusão
Era a morte sem rosto que me visitava
E eu… Mesmo perdida...
Chorava, gritava e lutava...
Partindo as tábuas do meu caixão!
Partindo as tábuas do meu caixão!
1 comentário:
Minha querida
Forte...dorido e lindo o teu poema.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Enviar um comentário