domingo, 6 de abril de 2014

Sozinha...




Quando tu não estás…
Naufraga em mim tal sentimento
Exalo saudade no momento
E perco-me nas vielas da agonia…
Danço com as palavras que não disseste
Entrego-me ao sentimento que não me deste
E abraço-te por entre lençóis de fantasia…

Faço amor com as memórias sonhadas
À luz das horas desmarcadas
Numa noite em que a lua não acordou
O meu corpo vibra no deleite
E entre gemidos tudo é aceite
Mas por mim nem o um beijo passou

Grito agora aos quatro ventos
Sem rancor nem lamentos
Qual mulher de alma destroçada
Vivo a vida a cada segundo
No palco da vida enfrento o mundo
E das trevas acordo a noite estrelada.


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