São os meus silêncios
lamentos…
Arrastados pelas correntes
e p’los ventos
Em gritos de dor que
ecoam o universo
É alma que sangra a
toda a hora
Na hemorragia das
lágrimas que chora
Abandonadas na folha
de um só verso
Estas luzes que o sol
apagou
No queixume de quem
se magoou
Vibram como cascavéis
numa enseada
Trespassam o corpo
frágil sem piedade
Ocultam a origem e a
verdade
Num silêncio que
tanto diz e não diz nada
Percorro todo um
caminho perdido
Deambulando e de
coração ferido
P’los gritos do
silêncio que me acompanha
Com os trajes da
mágoa e da saudade
Vou sorrindo pelas
ruas da cidade
Como quem se despede
de dor tamanha.
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