Ai selva que te
governas por predadores
Onde o sufoco asfixia
as nossas dores
E o ar que se respira
está contaminado
Máquina alimentada
p’la corrupção
Sem reconhecimento
piedade ou coração
Pelos sérios que não
cantam o teu fado
O desespero, revolta
e a raiva sentida
Tentam matar o alento
p’la vida
Para alimentar as
tuas feras mais levianas
Rostos sem vergonha e
sorridentes
Sugam o suor, sangue
e lágrimas das nossas gentes
Que tentam cumprir
com as leis dessas mentes insanas
Ai sorriso que te
perdeste
Sonho que foste
castrado
Pesadelo que não
acordas da noite escura
Pela força da máquina
que insiste em ver-te fuzilado.
Paula Martins
24/04/2016
1 comentário:
Feliz por encontrar uma setubalense por aqui,
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