Sou a água viva deste rio
Em ondas de calor e frio
Beijos de uma margem qualquer
Sou fúria d’um vulcão em ameaça
Aquele que p’la serra já não passa
Se isso de mim depender
Como um barco que navega á luz da lua
Bailarina que dança semi nua
Levada pela corrente do amor
Sou gaivota que acompanha o cardume
A chama que grita no lume
Aquela que se dá em flor
Sou o oásis do teu perdido deserto
A palavra que tens sempre por perto
O mapa que queres decifrar
Sou as entrelinhas do que não digo
Escondida num campo de trigo
Onde ninguém me há-de encontrar
Como sombra que passa despercebida
Vivo entre uma e outra vida
Na indelével força do ser
Sou a brisa que corre envergonhada
No meu corpo de terra lavrada
Onde o sol irá sempre nascer.
Em ondas de calor e frio
Beijos de uma margem qualquer
Sou fúria d’um vulcão em ameaça
Aquele que p’la serra já não passa
Se isso de mim depender
Como um barco que navega á luz da lua
Bailarina que dança semi nua
Levada pela corrente do amor
Sou gaivota que acompanha o cardume
A chama que grita no lume
Aquela que se dá em flor
Sou o oásis do teu perdido deserto
A palavra que tens sempre por perto
O mapa que queres decifrar
Sou as entrelinhas do que não digo
Escondida num campo de trigo
Onde ninguém me há-de encontrar
Como sombra que passa despercebida
Vivo entre uma e outra vida
Na indelével força do ser
Sou a brisa que corre envergonhada
No meu corpo de terra lavrada
Onde o sol irá sempre nascer.
3 comentários:
Olá :-))
Gostoso te ler.
Bjs e bom feriado
Olá Paula
Espero que não leve a mal o facto de a ter citado, por mais que uma vez, no meu Blog
Adoro a forma sublime como escreve
Gosto de a ler
Bom feriado
o que eu estava procurando, obrigado
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