Piso-te… porque enquanto eu te pisar serei maior
Amedronto-te…porque se tiveres medo, sinto-me mais segura
Amordaço-te…porque no teu silêncio poderei falar mais alto
Empurro-te…porque a tua queda será o meu equilíbrio
Envergonho-te…porque a tua humilhação me fará sentir mais forte
Denuncio-te…porque se te entregar, faço tuas as minhas falhas
E assim vivem os pobres de espírito...
4 comentários:
Oi querida Paula
Sabias palavras finais "e assim vivem os pobres de espirito"
quem derá a humanidade pudesse quebrar o ciclo de violência, injustiças e humilhações.
O mal se destroe por si só.Não precisa da nossa ajuda, não é?
Grande beijo
Obrigada, Paulinha!..."E assim vivem os pobres de espírito...", os pobres de espírito cobardes! Os pobres de espírito são cavaleiros andantes sem "eira nem beira", completamente sozinhos na sua demanda. Travam lutas grotescas, combatendo moinhos de vento, que consideram inimigos gigantes, num confronto aceso entre o real e o imaginário... Patético, não é? Porém, os pobres de espírito também mau-carácter, são um D. Quixote sádico, mal-amado, ser baço, que, cobarde, suga todo o brilho alheio, para seu engrandecimento...
As outras personagens também lá estão: Sancho Pança, o lacaio, Rocinante, a velha montada e até Dulcineia, a dama/camponesa... Boa noite! Beijinho.
Amiga, lendo os teus dois poemas mais azedos, mas que revelam o caracter da "besta", gostaria apenas que reflectisses sobre isto:
- As faltas de respeito, são motivadas pela falta auto-estima;
- Os surtos de autoritarismo, são motivados pelo sentimento de inferioridade;
- A ausência de compaixão, é motivada por uma profunda frustração. Isto tudo tem uma explicação simples, basta olhar para a cara horrivel e infeliz que a pobre apresenta. Para terminar, só uma mente muito pequena e distorcida, poderá pensar que nos atinge com ninharias e conspirações ao nível de uma barata. Vivam as pessoas de BEM!
Querida amiga, este texto é fabuloso.
Parabéns pelo discernimento, de resto bem explícito nas palavras certas que escolheste.
Um beijo.
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