domingo, 8 de maio de 2011

No meu poema...


Bebe de mim a palavra mais ousada
O cheiro de terra molhada
E toda a dor que aprendi
Sente a raiva e o amor
O meu poema ou uma simples flor
Porque de tudo também já senti

Deixo uma estrada inacabada
Talvez…nem nunca começada
Com atalhos por percorrer
O peso da minha bagagem
E a minha forte coragem
Caminharão comigo até a morte me vencer

Oh! Inspiração que me acompanhas
Ensina-me a decifrar as artimanhas
Do poema que não percebi
Soletra-me ao ouvido em ventania
A força com que escrevi um dia
Sobre a vida de quem não conheci

Por ora, desfolho a minha alma
Espelho serenidade e calma
Nas chagas que a vida me premiou
No meu poema sou tanta gente
Em cada verso um ser diferente
Mas é assim que à poesia me dou.

2 comentários:

Sandra Ribeiro disse...

E fica tudo tão perfeito...

João disse...

Parabéns!
Meu, teu Poema... que pode ser de todos nós!