sábado, 13 de agosto de 2011

O teu poema...


Sou ave quando te canto
Sou rio quando navegas nas minhas águas
Sou o Universo quando te queres perder
E sou a paz quando te alivio as mágoas

Sou a estrada que te leva ao destino
Sou o sal com que te temperas
Sou a fragrância que tu inalas
E o amor que há muito esperas

Sou o lume onde te aqueces
A brasa que te incendeia
Sou a frescura onde arrefeces
A saudade que te chicoteia

Sou dor quando não estás
E a melodia que te acompanha
Sou a onda que te abraça
E a brisa da nossa montanha…

Deixa-me ser o teu poema
Ou a inspiração do momento…
O meu sentir será a tua rima
E o meu corpo o teu alimento…

2 comentários:

Valquíria Calado disse...

Somos tantas coisas quando estamos amando, e assim inteiras somos felizes. Beijos querida.

Benó disse...

Vários são os sentires da mulher quando a alma se lhe incendeia.
Gostei de passar por aqui.