Oh mar…
Que tantas Naus
açoitaste
Tantas vidas
arrebataste
Aos aventureiros
navegadores
Romperam as tempestades
mais violentas
Dobraram o Cabo das
Tormentas
Mas eram Portugueses
e Conquistadores!
Povo de grande
valentia
Que te fizeste ao mar
com mestria
Arriscando a vida sem
temor
Com quinze homens
apenas
Barca de um só mastro
e almas serenas
Passaram o Cabo
Bojador
Cabo do medo até
então chamado
Foste p’los
Portugueses alcançado
E aí desfeitos todos os
mitos
Corajoso e
determinado
Povo d’um Portugal à
beira-mar plantado
Desta Nação de tantos
feitos bonitos
Oh mar…
Q’uinda hoje planeias
fazer-nos frente
Em tudo o que nos
propomos a alcançar
Não olvides que somos
Portugueses
Conquistadores e
aventureiros
E é o fado n’alma que
nos faz lutar, lutar, lutar…
6 comentários:
Grande ausência, Paula mas com um regresso em beleza. Não sei se ainda nos move a garra dos "Conquistadores",citados no poema.
Obrigada Benó, a garra está no muito querer e na perseverança do alcançar algo, sem esperar que nos caia de mão beijada...cair as vezes que o insucesso quiser, mas insistindo sempre, até vencer. Beijinhos
Olá, Paula!
Fomos, somos e serremos conquistadores, embora os ventos contrários e as marés, por vezes, não nos ajudem e não nos deixem avançar.
Se Gil Eanes venceu/passou o Cabo Bojador (e como diz o poema: "quem passar o Bojador, tem de passar além da dor"), onde se pensava que terminava a África, e se Bartolomeu Dias, que morreu na passagem do cabo das Tormentas ou da Boa Esperança, o conseguiu fazer, nós temos de continuar a pensar que fomos e somos um povo grande.
Haja fé e nacionalismo!
Beijinhos.
Retificando: seremos.
Obrigada pelo seu amável comentário, Céu. Beijinhos e bom fim de semana.
È com prazer que "vejo" que não estou só, a descrever-me e esta cidade que nos compraz elogiar , bem haja ...
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