sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Bolero...



Mergulhei no lago do desespero
À guarda de plátanos que me prendiam
Com a esperança assassinada por um bolero
Das mulheres que ali também jaziam
.
Flutuei naquelas águas paradas
Tentando socorrer-me do que me prendia
Forças que tive outrora estavam manchadas
Pela fraqueza que agora me vencia
.
Deixei-me envolver em desgraça
Nas braçadas da leviandade presente
Do Amor não rezou a tua raça
E o meu bolero também estava eminente
.
Mergulhei no teu lago enganoso
Aguardando melhor destino para mim
O preço que paguei foi penoso
Por um romance que sem principio teve um fim.

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