Mãos escuras, pelo sol queimadas
Que se estendem na rua do desalento
Mãos de vidas tão esquecidas
De vivências levadas pelo vento
Olhares frios que passam
Correm com hora marcada
Na rua do desalento
Onde ninguém dá por nada…
Mãos que se estendem em dor
Num sussurro de palavras contadas
Lamentos perdidos num mundo
P’las vidas com alegrias ceifadas
Mãos envergonhadas, mãos desajeitadas
Mãos de Homens que nada têm
Mãos que mendigam o pão da Paz
Aos olhares que não as vêem.
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