quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Espinho do passado...


Este caminho que eu faço
Contrariada no compasso
De uma calma revoltosa
É como a beleza inocente
No espinho tão presente
No pé de uma linda rosa

Caminhos que percorro
Gritando por socorro
Num silencio que persiste
Consciente do abandono
De uma nobreza sem trono
Onde o medo ainda existe

Continuo-o à procura
Do segredo para a cura
Do veneno do passado
No encanto de uma rosa
Na beleza feita em prosa
Num espinho aguçado.

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