quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Rio calmo...


Rio calmo
Abrigo de lamurias, confidente
Palco de aventuras
Levadas pela corrente
.
Essa cor azul
Que se confunde no horizonte
Nessa linha imaginaria
De quem te olha de fronte
.
Á luz do luar
Brilhas como espelhos reluzentes
Escondes todas as mágoas
Num leito de estrelas cadentes
.
Rio calmo
Passeio de tantas marés
Nessa tua imensidão
Finas areias a teus pés
.
Detentor de tanta riqueza
Que alguém saberá jamais
Quando a tempestade te revolta
Reza por ti a Senhora do Cais.

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