quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Prisioneiro de mim...

Prisioneiro deste corpo
Imóvel acorrentado
Sem lugar a movimentos
Viajo no passado
.
Movimentos que perdi
Na inquietude do viver
São tantas as recordações
Deste livro que só eu sei ler
.
Sou livre de pensar
Viajo pelo tempo
Com a alegria de espírito
Mais leve do que o vento
.
Irreverente quanto baste
Companheiro, intemporal
Amante da vida
Sonhador sem igual
.
Esta cadeira que sustenta
Este corpo que não obedece
Aguarda aquele milagre
Que por vezes acontece
.
Fico assim neste meu canto
Ligado ao mundo por magia
À espera dos movimentos
Que foram meus um dia.

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