sexta-feira, 12 de outubro de 2007

No palco da poesia...


No palco da poesia
Escrevo o que me vai na alma
Por vezes é fantasia…
Nem por isso fico mais calma

Ás vezes dói-me, o que escrevo
Faz-me rir, faz-me sonhar
Sofro mas não me atrevo
Deixar a poesia acabar

A poesia existe em mim
Mas poeta, não sou!
Nem permito que tenha fim
Só porque alguém a calou

Transpirarei poesia
Sempre que ela por mim chamar
Mesmo partindo um dia
Ninguém a há-de calar.

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